Amar o que se faz

No discurso de Jobs o que mais me chamou a atenção foi o seguinte trecho:

"Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar."

Compartilho intensamente desta certeza. Sem amor não há vontade, proatividade, empreendedorismo. E infelizmente, muitas vezes não há como resgatar isso, simplesmente acabou e , talvez, nunca existiu. Acredito na teoria do queijo velho: quando ele acaba, não adiantar tentar recuperá-lo, deve-se ir atrás do queijo novo.

Quanto vezes já nos deparamos em lugares e situações que não nos agradam. Quantas vezes nos achamos improdutivos, preguiçosos por não conseguir cumprir os deveres, quaisquer que sejam? Pois eu digo: não existe amor.

Temos que parar com a auto-flagelação de nos acharmos improdutivos, preguiçosos, sem persistência. Elas não vão vir se você não gostar realmente do que esta fazendo. Então pare e se culpar e corra trás daquilo que realmete te satisfaz. O sucesso, que pode ter várias formas diferentes dependendo de cada um, vem daí.

Quem faz o que ama faz com prazer, dedicação, bem feito e com certeza, da melhor forma que poderia ser feito.